26 julho 2007

Dia dos Avós

Hoje é o Dia dos Avós, e quanto a mim este dia parece-me apenas mais uma razão para nos lembrarmos e valorizarmos o que os nossos avós já fizeram por nós (quem teve esta oportunidade, claro!!!). Dizem que ser avó é ser duas vezes mãe. De facto, para muitos, este ditado aplica-se integralmente aos factos, pois vejo muitos avós a protegerem de forma exagerada os seus netos, contrariando regras básicas que as crianças têm por parte dos seus progenitores. Estas atitudes causam por vezes alguns problemas familiares, mas lembrem-se que estes avós não fazem por mal...é demasiado amor dentro deles!!! Esta postagem vem no sentido de congratular todos os avós deste país, e muito em especial os meus avós, que me criaram grande parte da minha vida. Obrigado e Parabéns Avózinha! (Digo avózinha, porque infelizmente já cá não tenho o meu avôzinho).

25 julho 2007

Fazer Artes com a Chuva

Esta actividade deve ser feita nos dias (ou noites) em que chuvisca. Como ainda existem alguns chuviscos no final do dia/início da noite, aqui fica uma actividade para os papás que queiram interagir pedagogicamente com os seus "mais-que-tudo". Esta actividade pode ser realizada com crianças de 2 anos e meio.

Material:

- Papel grosso (que seja absorvente)
- Tintas de diversas cores

Como se faz:
Coloque o papel/cartão no chão ao ar livre, de forma a poder posteriormente ficar à chuva (não pode ser chuva muito forte
Peça à criança para colocar várias cores de tintas espalhadas no papel
Conforme a criança vai pondo as diferentes tintas, diga o nome das diferentes cores, pois é uma maneira dele as interiorizar
Espere pelos chuviscos e verá como fica a vossa pintura

Nota: Não deixe a chuva retirar toda a pintura do papel. A intenção é retirar o papel, deixar secar e em conjunto com a criança observarem as formas que a chuva fez aparecer. Esta actividade contribuirá para a imaginação e criatividade da criança.

23 julho 2007

O Início da Educação de Infância como Parte do Sistema Educativo

Aqui fica de forma resumida como começaram a haver instituições pré-escolares
A criação de Instituições de acolhimento de crianças, acentuou-se com o início da revolução industrial, em consequência da enorme mobilização de mão-de-obra feminina que esta implicou. Então foi por esta altura que se começou a pensar na maneira mais fácil de se encontrar um lugar para deixar as crianças ao longo do dia.

Foram assim criadas as primeiras instituições para as crianças mais pequenas. É preciso salientar que estas instituições tinham como finalidade principal assegurar a guarda das crianças das famílias mais pobres; Este facto deveu-se à premente necessidade de colmatar as necessidades sociais e económicas mais urgentes.
Só mais tarde começou a ser explorado o potencial educativo e pedagógico deste novo ambiente criado para as crianças. Esta evolução surgiu especialmente devido ao início do estudo da Psicologia do Desenvolvimento que veio dizer, o quanto importante seria para o futuro das crianças a função educativa destes locais (jardins de infância). Mesmo assim Portugal não foi nem de perto, nem de longe, o país que mais rapidamente criou este tipo de instituições.
As primeiras instituições a aparecer no nosso país, com a finalidade de ajudar pobres e oprimidos, foram em 1458, com a criação das “Misericórdias” pela rainha D. Leonor. Foi por esta altura que se começou então a falar em assistência social. As primeiras instituições educativas, implantadas no nosso país, já com a intenção de contribuir para o desenvolvimento psicológica das crianças, apareceram em 1834. Estas instituições estavam integradas na “Sociedade das Casas da Infância Desvalida” (SCAID), tendo sido criadas sob protecção do rei D.Pedro. Entre 1834 e 1879, foram então criadas doze casas pertencentes a esta “Sociedade”.
Só a partir do ano de 1878, é que foi regulamentado o facto das crianças com idade inferior à idade escolar, terem também o direito a frequentar este tipo de instituições. Ficou então definido, que as crianças dos 3 aos 6 anos, poderiam entrar para esta “Sociedade”.
Com o constante desenvolvimento da sociedade Portuguesa, foi criado em Lisboa um jardim-de-infância público no ano de 1882. Cada vez mais se acreditava que estes locais seriam imprescindíveis na educação das crianças. É então determinada a obrigatoriedade das fábricas, de criarem instituições educativas para os filhos dos funcionários (1891).
A 5 de Outubro de 1910, foi implantada a República, passando a educação a ser considerada como uma mais valia para o futuro do país. Houve desde então uma valorização do desenvolvimento sócio-cultural, considerando-se que o grande responsável e impulsionador deste desenvolvimento, é sem dúvida a educação.